Ao que tudo me parece estamos de volta à Idade das Trevas do período medieval, vejamos: a ciência era desprezada, o Estado não era laico, a fome e as doenças reinavam. Os livros de história nos contam sobre o atraso, as mazelas, a falta de saneamento básico, a pobreza, a escassez inclusive de humanidade. Então, isso te lembra alguma coisa?

No Brasil atual, pensando em exemplos, enquanto milhares de pessoas morrem da doença, tem político brigando para abrir templos e igrejas, promovendo o uso de remédios sem comprovação científica, tem gente perdendo tempo em colocar em vigor o decreto que regulamenta o porte de arma: (Lei 10.826/2003), tal decreto prevê entre outras coisas a aquisição de até seis armas de fogo por cada cidadão de “bem”. Pra quê, gente? Pra quê arma nesse momento? A pandemia já não está fazendo um excelente trabalho nessa questão da morte?

Há que se preocupar é em vacinar a população, controlar esse trem descarrilado, em alimentar os vulneráveis, gerar empregos, voltar a crescer economicamente, melhorar o risco Brasil, incentivar o esclarecimento das pessoas, a escolaridade e não em promover o negacionismo enquanto somos um dos centros da doença no mundo.

É entender que não é achatando os recursos da educação, ao ponto de colapsar o MEC ou aumentando imposto sobre livros que vamos melhorar nossa percepção sobre nós mesmos e sobre o mundo. Esse cenário de escassez de ideias, de retrocesso, passa a impressão de que a única coisa que evoluiu nesses últimos tempos foi o vírus.

Tá dando tudo errado para o Brasil, para o brasileiro. “Os cemitérios estão cheios e as barrigas vazias”. Socorro! O propósito é nos fazer pensar à partir daqui, o que podemos fazer? Temos que achar um jeito de ir em direção à luz novamente, sim, não somos moscas que morrem ao buscar a luz, como muitos querem nos fazer acreditar.

Somos um povo forte, criativo, resiliente, capaz e de tantas outras qualidades, e ainda, nossa nação é grande, de solo fértil, temos água potável, biodiversidade botânica e animal, somos riquíssimos nos recursos essenciais e podemos ser autosuficiente em tantos segmentos.

Para somar, temos cientista brilhantes, mentes capazes, aliás, no Brasil acontece um fenômeno que se chama fuga de cérebros, que são acadêmicos bem qualificados ou indivíduos com elevada aptidão empreendedora e doutores recentes que deixam o país em busca de melhores oportunidades e ambiente mais favorável à ciência. Tal fato já preocupa a comunidade cientifica nacional, por causa das consequências disso para o desenvolvimento do país.

Quando paramos pra pensar vemos que sempre tivemos a faca e o queijo em nossas mãos, no entanto, não sabemos o que fazer para repartir melhor esse queijo. Somos o país da discrepância, no mesmo dia em que você fica sabendo da morte de mais de 4 mil pessoas por Covid, dos milhares que passam fome, novos 10 bilionários brasileiros são revelados pela Forbes 2021.

E é sempre bom constar que o país teve todas as chances e recursos, inclusive financeiros, de estar bem melhor do que estamos hoje. Além de estar demorando demais, ao contrário de outros países, a situação se agrava e o que vemos é o aumento do medo e da vulnerabilidade da população. Nós brasileiros somos fortes, mas as mortes já passam de 400 mil e seguimos contando, pelo amor de Deus! Tá na hora de sair da zona de desconforto. Vade retro trevas!

Vem Iluminismo, só vem.

E como não podia deixar de ser, segue uma propaganda para abrandar nossos corações.

Fontes:
Gazeta do Povo
BBC
GenJurídico
O Globo

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