Olá! Como estão?

Hoje queremos apresentar a vocês um tema que normalmente não está muito em pauta e sobre o qual acreditamos ser fundamental ter certos conhecimentos, e saber como isso pode afetar nossa qualidade de vida nesta fase. Envolve atrofia vaginal e do assoalho pélvico.

Como sempre, recorremos a especialistas no assunto, e desta vez convidamos a licenciada Marisa Marimont, Cinesiologista e fisioterapeuta, especialista em reabilitação do assoalho pélvico, para nos esclarecer esse tema tão pouco falado.

“Para que possamos entender um pouco mais e conhecer nosso corpo, o assoalho pélvico está localizado na parte inferior da cavidade abdominal. Este assoalho, também chamado de “assoalho pélvico”, é composto de músculos, ligamentos e pontos ósseos. Lá, o útero, a bexiga, a uretra, a vagina e o reto são encontrados nas mulheres” – revela Marisa Marimont.

Mas como hoje o assunto é vagina, vamos conversar sobre isso.

Como todos sabemos, na menopausa a vagina apresenta alterações devido à diminuição do estrogênio, hormônio que nos traz alguns inconvenientes nessa fase. A vagina é um tubo muscular e, como tal, devemos exercitá-la juntamente com os músculos que constituem o assoalho pélvico.

Ouvimos muito sobre atrofia vaginal, mas é realmente uma palavra um pouco forte (atrofia) e pode impactar negativamente nossas cabecinhas. E por que eu acho que isso é importante? Estamos em um estágio em que muitos de nós nos sentimos vulneráveis ​​e, embora você tenha de chamar as coisas pelo nome, não gostaria que isso o impedisse de continuar lendo. Portanto, diremos apenas que a vagina apresenta algumas alterações que geram desconforto e dor.

O que temos certeza é que, consultando um profissional de saúde, podemos encontrar muitas maneiras de aliviar e prevenir os sintomas.

Por exemplo, da cinesiologia do assoalho pélvico, que é uma especialidade, existem técnicas e exercícios para “fortalecer” e “relaxar” o assoalho pélvico. Destaco o fortalecimento e o relaxamento porque daqui derivam, entre outros, muitos sintomas e desconfortos que a vagina gera.

Por exemplo, pode ser que os músculos estejam com tônus ​​muscular elevado (hipertonia) ou para ficarem mais claros com “mais força que o normal nesses músculos”, e isso pode gerar certos desconfortos como: dores nas relações sexuais, dores na área pélvica, etc. Portanto, o trabalho nesses casos é aprender a relaxar os músculos do assoalho pélvico. No que fazemos, existem técnicas de relaxamento específicas para essa área do corpo.

Por outro lado, também pode ocorrer uma fraqueza dos músculos. Aqui, os sintomas estão associados à perda de urina ao tossir ou fazer esforço. Esses sintomas tendem a se intensificar na menopausa. Fraqueza na vagina também pode causar gases vaginais, diminuição da qualidade orgástica, entre outras coisas.

Aproveito aqui para dizer que a lubrificação da vagina também é muito importante nesta fase para evitar o desconforto causado pelo ressecamento. A título de experiência pessoal, quando comecei a entrar na menopausa, consultei uma amiga médica, também sexóloga, e ela disse-me: “da mesma forma que todos os dias passamos creme no corpo para o manter hidratado e nutrido, a vagina também precisa ”. Existem muitos géis e cremes para aplicar, mas sempre devem ser indicados por especialistas.

Da mesma forma que preparamos o nosso corpo para o verão para a estética ou “saúde”, convido vocês a  preparar os músculos do pavimento pélvico para prevenir, melhorar ou fortalecer. Em todos os casos, o resultado será sempre o mesmo: uma melhoria na qualidade de vida”.

BÔNUS:

Alguns exercícios de Kegel que podem nos ajudar:

  • O lento: você contrai os  músculos do assoalho pélvico  por 5 segundos, respirando suavemente, e depois os relaxa por mais 5 segundos. Repita 10 vezes.
  • O Rápido: Contraia e relaxe os músculos o mais rápido que puder, por 2-3 minutos. Comece com 10 repetições e aumente gradualmente para 50 repetições diárias.
  • O elevador: consiste em contrair lentamente os músculos, imaginando que é um elevador que sobe lentamente e para alguns segundos em cada andar.
  • A onda: é feita primeiro contraindo os músculos ao redor da uretra e depois os da região anal, relaxando-os de trás para frente.

Lembre-se de que você pode fazê-los a qualquer hora e lugar, porque de fora ninguém vai notar. Os especialistas recomendam praticá-los diariamente tantas vezes quanto possível.

Um beijo e até a próxima!

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2 comentários
  1. Ótimo tema!
    So conheci esses exercicios pq pratico e estudo yoga, caso contrÁrio nunca chegAria ao meu conhecimento, ja que na acaDemia nao da pra fazer ne?
    ExcelEnte, adorei 💜

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