Nascida nos meados dos agora distantes anos setenta, da famosa “Era da Discoteca”, época da “disco music”, e das variações da “rock music” com o “punk rock” marcante dos Ramones, do the Clash e dos Sex Pistols, do “glam rock!” do sempre genial David Bowie, em meio à projeção de algumas bandas (Queen, ABBA e BEEGEES) que, até os dias atuais, embalam as melhores pistas de dança.
E nesse contexto foi que nasci, também nos meados de 1976, ano bissexto, na época das festas de São João, dos micos que pagávamos ao dançar as quadrilhas escolares, das fogueiras, bandeirinhas coloridas e incontáveis bugigangas adquiridas nas barracas da pescaria.
Caçula de três filhos, paulistana da gema, amante dessa gigante megalópole, nascida e criada na Vila Madalena quando ainda era de fato um bairro pacato, cheio de casas e praças, brincadeiras de rua. Criança dos anos oitenta, daquelas que ia na padaria comprar cigarro para o pai com os cachorros e viajava no porta malas do carro, com travesseiro e cobertor.
Da janela do meu quarto, por muito tempo ainda na ponta dos pés, avistava o prédio do Fórum de Pinheiros e a Casa do Advogado pertencente à 93º Subseção de Pinheiros da OAB de SP, inspirada pela admiração que sentia pelo meu pai, operador do Direito, sonhando com o dia em que transitaria naqueles ambientes, até então tão solenes para mim, com relativa naturalidade e segurança, da mesma forma em que via algumas ainda poucas mulheres, com seus elegantes “tailleurs” e “scarpins”, transitando imponentes, ali naqueles locais ainda majoritariamente masculinizado.
Advogada militante desde 1999, com maior atuação na área do Direito Civil.
Sócia e fundadora do escritório “Felberg Advogados Associados”, já no início de 2005, juntamente com meu marido, e, também, meu melhor amigo e parceiro de viagens. Mãe de dois adolescentes e, atualmente, mãe também de duas cachorras por quem tenho verdadeira paixão.
Sócia e associada de diversos Institutos de aprimoramento profissional, curiosa, amante da natureza, bailarina, surfista.
Meditante, espiritualizada, judia por opção e com convicção, estudante dos ensinamentos védicos e cabalísticos, sempre em busca do auto conhecimento.
Animada com esse convite, apesar dos nem sempre fáceis novos enfrentamentos que nos trazem a maturidade, quero encontrar aqui um cantinho para falarmos sobre o espaço que ocupa a mulher hoje, trocarmos experiências e impressões sobre temas e assuntos que nos interessam (nem sempre necessariamente jurídicos). Finalmente hoje a experiência me coloca num local seguro e mais confortável para embarcar nesse projeto.
Bem vindas às minhas reflexões.
Vamos juntas ?
Afinal…
“Ela, volta e meia, era uma mulher…” (Clarice Lispector)
9 comentários
Adorei!
??
Oba! Obrigada
Orgulho de vOcÊ e alegria Em participar dessa HISTÓRIA!
PARTTE IMPORTANTE DESSA HISTÓRIA.
Oba, vou aCompanhar!
Oba!
SOU SUA FÃ
<3, obrigada, tão importante sua leitura !