Transição de era leva a mudanças de hábitos e comportamentos. Você já deve ter ouvido falar na necessidade da diminuição do consumo, ou alternativas para diminuir o acúmulo de coisas, sustentabilidade etc. Mas o que isso significa: minimalismo, essencialismo? Dois movimentos distintos, que se permeiam, e que constituem um estilo de vida. Seria esse o novo luxo?
Ambos se referem ao que realmente importa para nós e para o planeta.
Minimalismo:
Esse movimento propõe ir contra a lógica consumista e a análise mais consciente do verbo “ter”. A referência é muito visual: a valorização da arte, elementos de design, cores definidas e formas geométricas. Criação de ambientes amplos, com pouco mobiliário, privilegiando a luz natural.
Como podemos, de fato, diminuir a quantidade de bens materiais. Vamos ter uma casa com menos. Porém menos não significa pior… Menos significa com aquilo que é importante. Para quem quiser se aprofundar no tema, segue a indicação desse documentário da Netflix: “Minimalismo – um documentário sobre as coisas importantes”.
Essencialismo:
Ele não é tão visual, no entanto a ideia é entender quais as necessidades de cada um em relação as escolhas e objetivos de vida. Portanto, ocupar seu tempo, sua energia em direção ao seu objetivo.
Um dos ensinamentos do essencialismo é saber optar por aquilo que faz razão para você, aquilo que vai de encontro a sua essência e, portanto, recusar tantas outras possibilidades, objetos, compromissos etc.
Abraçar a ideia de menos, porém melhor e entender que abrir mão às coisas é parte inerente da vida. O processo de decidir o que vale a pena, e o que deve ser deixado de lado, é contínuo.
Deixo aqui indicação de um livro que pode ajudar a entender melhor esse conceito: “Essencialismo – a disciplinada busca por menos”, de Greg Mckeown.
Podemos optar ao invés de quantidade, ter “aquilo”. O aquilo que faz sentindo para cada um… O aquilo que resgata uma memória afetiva. O aquilo que me complementa. O aquilo que me emociona. Minimalista, mas com afeto… Risos
Isso serve para tudo: para a casa, para o nosso guarda-roupa e principalmente, para sentimentos ou condutas que não queremos carregar mais. Ninguém melhor do que você sabe o que é essencial na sua vida, o que você precisa, o que você gosta de verdade.
A melhor forma de começar essa transformação interna é descascando a cebola! Vamos excluir as camadas que já não nos servem mais…Não existe uma regra quanto a necessidade ou quantidade de coisas, só você saberá o que é essencial para você.
E aí, vamos praticar o desapego?
1 comentário
Quantas coisas carregamos sem perceber que pesam!!! Vale a pena refletir sobre o artigo!!