Ontem assisti ao filme italiano “A Incrível  História da Ilha das Rosas “, na Netflix. Uma das coisas que me chamou atenção pro filme foi a foto de cartaz e as fotos de divulgação: na hora que bati o olho pensei na fotografia do italiano Luigi Ghirri. O tom de azul que ora parece o tom polaroid e ora o do kodachrome.

Os espaços vazios interessantes, que sempre me fascinaram, estavam lá. Já capturada imageticamente fui ler o resumo do filme dirigido por Sydney Sibilia. Roteiro baseado em uma história real que se passou na Itália em 1968, quando o recém formado engenheiro Giorgio Rosa resolve construir uma ilha e transforma-la em um país independente.

Lá foi a minha cabeça correndo pro incrível fotolivro Afronautas da fotógrafa espanhola Cristina de Middel. Este livro, em que a primeira edição fez tanto sucesso no mundo da fotografia de arte em 2012,  conta a história da tentativa do programa espacial de Edward Makuka na Zâmbia de 1964, com imagens recriadas pela artista.

Ambos os projetos originais transbordam idealismo, desejos libertários e de independência, de uma forma não violenta e até diria meio romântica e ingênua. 

Com a minha cabeça pulando de pensamento em pensamento só consigo lembrar da frase da Cláudia Arruga, “O que carregamos na vida é o nosso repertório”.

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