Oi? Essa frase sempre me pareceu mais um oferecimento da “Teoria das Vozes da Cabeça de Alguém”, não faz o menor sentido. Engraçado que eu estava sem uma ideia definida para escrever essa nova coluna e agradeço demais a super @cool50s (Clau, um beijo!) por um post no Instagram que me fez refletir e trazer esse debate.
Aos 20 eu, sinceramente, não tinha a menor ideia do que estava fazendo, tudo era fun and games e uma estrada de infinitas possibilidades. Só esquecerem de avisar que aquela travessia precisava de uma maturidade que eu ainda não tinha. Resultado? Decisões precipitadas, insegurança monstruosa e um caderninho de decepções.
Longe de mim dizer que não foi bom e que eu não aproveitei. Sim, fiz tudo o que tinha vontade (hoje vemos o quanto era saudável não conviver com os smartphones), abusava da adrenalina daquele momento e sim, aquele momento foi muito divertido.
Mas dizer que atualmente eu sou a mesma Beta é forçar uma barra absurda. Não posso esquecer do quanto eu amadureci pessoal e profissionalmente (valeu 30’s!) e hoje, a clareza sobre os acontecimentos e a forma de lidar com eles são totalmente diferentes.
Talvez o brilho nos olhos ainda seja o mesmo. A mente e o corpo, agora, pedem mais calma. A sede de vida é diferente, mais sensata e menos imediatista. As festas são outras. Os Martinis e Whiskies viraram, definitivamente, o café e a água com gás (um ou outro de vez em quando…). A minha independência aprendeu a ser flexível para caminhar em parceria e as escolhas são bem mais seletivas.
Querer comparar os 40 aos 20 é buscar deletar um período muito importante e não menos desafiador, a pretensa estabilidade, mas a verdadeira responsabilidade. É fingir que podemos ter aquela inconsequência desmedida dos 20 anos (vai aonde? Só não esquece que agora você terá que arrumar a bagunça). É incoerente vender essa ideia.
Não sei vocês, mas a minha versão aos 40 bate um bolão naquela minha versão de 20. E que bom!
Um beijo e até a próxima.
(Foto: Miles Aldrige)