Fale um pouco sobre você. Nome, idade, atividade atual, onde mora. Como e por que começou a fazer o que faz hoje?

Roberta Drable, 41 anos, advogada especializada em Propriedade Intelectual, Carioca e Tijucana (SP de coração, por meu trabalho e amigos queridos). Comecei em 2015, escrevendo sobre o meu noivado para um blog muito bacana, em seguida passei a ser colunista em um site feminino e, desde o início do Inconformidades, estou aqui, firme, forte e cafeinada.

Gosta do que faz? Pretende mudar de carreira? Resolveu mudar de carreira por causa da pandemia ou já estava se preparando para esse movimento?

Eu amo o que faço e, principalmente, por acompanhar e celebrar o crescimento da moda nacional autoral. Durante a pandemia, tivemos esse processo do real para o virtual e confesso que, no início, foi muito difícil a falta da presença física (ainda sinto muita falta!).

Acredita que somos mais felizes agora, na maturidade?

Sem dúvidas, inclusive escrevi uma coluna sobre o mito de que os 40 são os novos 20. Sei que ainda tenho algumas pendências internas para resolver mas, atualmente, me sinto muito mais segura e sem a necessidade de provar algo para alguém. Isso é libertador.

Chegou onde pretendia, financeiramente – ou mesmo em termos de relacionamentos – onde imaginou? Faz um planejamento financeiro para o futuro? Ou deixa nas “mãos de deus’?

Quem me dera! Somos brasileiros e não deixaremos de trabalhar nunca! Toda a minha solidariedade, principalmente, para os autônomos. Ser empreendedor é papo de super-herói!

Envelhecer, sob o aspecto físico, é uma questão? Ou não?

Não vou fazer modelão e dizer que não. O corpo não é mais o mesmo, a disposição, o colágeno… E, sim, sou super favorável a procedimentos, desde que com um profissional de confiança.

Como lida com a beleza? Faz algum procedimento estético? Faz alguma dieta especial? Atividade física?

Sim, botox e preenchimento (estou há dois anos “vencida”). Faço boxe três vezes por semana e estou gostando muito do jejum intermitente com a orientação de nutricionista.

Quando você pensa em saúde, o que mais te preocupa?

Eu me cuido e esse ano me ensinou a não pensar muito mais para a frente… Senão imagino um milhão de cenário possíveis e acabo angustiada.

Tem uma rotina de “sanidade”? Hábitos quando acorda, quando dorme?

Sim, fico sozinha, agarrada na minha xícara de café, sem interagir por uns 20 minutos ao acordar. A alma precisa voltar para o corpo!

Quais são seus luxos? Roupas? Massagem? Terapia? Tem alguma coisa que deixa o seu “dia a dia” mais leve? Alguma “ilha de paz” quando enlouquece dentro de casa?

Atualmente, streaming. E produtos de aromaterapia.

O que te mantém nos eixos? O que te tira o sono?

A minha fé me mantém nos eixos (se bem que minha sanidade mental anda precisando ficar um tempo no arroz…). E estar próxima de quem eu amo. Me tirar dos eixos? Desonestidade, aproximação por interesse e, obviamente, o Brasil desde o início do mandato do atual Chefe de Estado. Sou otimista, mas pqp….

Ainda tem algumas fantasias? Se sim, quais? Vale qualquer uma.

Um mundo mais justo e solidário. A falta de gentileza e de empatia está para sentar e chorar.

O que te faz feliz hoje?

Olhar para trás e saber que meus pais e minha avó estão aqui… Foi um ano péssimo e muito desafiador.

Quem te inspira?

Minha mãe, minha avó, minha best Karin, minha amiga Carol, a Gi, que trabalha comigo, a Clau Arruga, a Estela Aranha, a RBG e a Michelle Obama (esqueci de algumas, possivelmente).

Como se imagina aos 70 anos?

Tomando um drink em um rooftop muito bacana em NY, com a minha best Karin e rindo de tudo o que enfrentamos juntas (é uma das pouquíssimas pessoas que sabem 100% da minha vida).

0 Shares:
1 comentário
  1. 100 porcento Beta! Com suas qualidades e imperfeições, mas sempre perfeita, presente e necessária! E que venham milhões de lychee martinis em todos os rooftops que acharmos em NYC!!!

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você também pode gostar:
Saiba Mais

A maturidade e o luto

Para envelhecer, um pré-requisito é mandatório: sobreviver às perdas do caminho. O luto é um afogamento. Ele te aprisiona submersa sem ar...