Abril chegou e foi muito estranho passar a Páscoa pelo segundo ano consecutivo, sem minhas filhas e netos ao redor da mesa. Parecia surreal essa situação … E até passou pela minha cabeça “será que a próxima também será assim?”

Tenho ouvido muito falar no futuro, sobre o que virá, sobre a nova realidade.
Eu e, com certeza, muita gente!
Vc também ?
Aqueles questionamentos do tipo “e depois que tudo isso acabar?” …
Ou ainda, quais são as tendências para o mundo pós-Covid?

Desde o comecinho do ano de 2020, quando março daquele ano chegou, a frase do biólogo, naturalista e geólogo Charles Robert Darwin não sai da minha cabeça: “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”.

E quais são os elementos, as ferramentas, os skills que deveríamos ter para que sobrevivamos? Como é que a gente faz para se adaptar?

De cara, como amo e quase respiro o assunto azeites de oliva, penso: temos que azeitar todos os dias as nossas engrenagens internas. Temos que azeitar os pensamentos, os sentimentos, o nosso corpo, os novos padrões e possibilidades para que sigamos num fluxo de saúde e das melhores vibrações.

Mas a pergunta, apesar de eu buscar sempre viver o momento presente, ainda persiste: e depois, como vai ser?

Ansiedade ou curiosidade?

Vou escolher a segunda opção!
Até porque me encontrando comigo mesma nesse papo cabeça, me lembrei de que sou uma curiosa inveterada, tenho uma predileção quase infantil por saber como as máquinas que fazem as coisas funcionam, como alguém conseguiu inventar tal objeto ou processo, como é possível alguém acreditar em determinadas “verdades”?

Enfim, faço perguntas demais e, quase tudo o que é novo, diferente, inusitado ou raro me encanta! Deve ser por isso que sou uma pessoa que tem wanderlust – uma palavra em alemão que pode ser traduzida como um desejo intrínseco e profundo de viajar.
Ahhhh que saudades !!!!!!

E outro dia li que “se preparar para o futuro exige mais do que estudar tendências. É necessário perder o medo do desconhecido, mudar de hábitos e ouvir com curiosidade o que não te soa familiar.”

Perfeito!
Vou continuar a azeitar as engrenagens internas com interesse e curiosidade em relação ao que não me é familiar.
Até porque assim, exercito minha capacidade de adaptação às mudanças e, sem medo, estarei sempre pronta para mudar, inventar moda e ir a algum lugar ainda desconhecido!
Recomendo!

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6 comentários
  1. A curiosidade mantÉm nossas mentes jovens. E Sem curiosidade nao há Wanderlust! Amei sua conversa cabeça Contigo mEsma – obrigada por Partilhar conosco. Estou contigo e nao abro!

  2. “Azeitar nossas engrenagens internas.” Perfeito, Mia! Azeitar-nos de modo a permitir que os mecanismos que engendram nossas ENGRENAGENS funcionem de MANEIRA FLEXÍVEL e macia, evitando assim que a fixidez nos imobilize.

    1. é bem por aí, mavi !
      a maturidade nos dá de presente algumas ferramentas.
      a possibilidade de escolha, de como vamos lidar com as questões que a vida nos apresenta, é uma das melhores !!!!!
      azeitadinhas então !!!!!
      muito obrigada pelo carinho !!!!
      bjs,
      mia

  3. Fiquei pensando na alegria em ler nos jornais que a pandemia, enfim, acabou! Na situação mais recente, que as vacinas estão mais avançadas. Já não é tanta curiosidade (aquilo que me falta nesse momento caótico) e, sim, ansiedade! Penso no que vai acontecer no futuro, mas por enquanto, tento cultivar o presente: vivendo um dia de cada vez. Poxa, nem me fale de viajar….A saudade é tanta que nem cabe no peito mais.

    1. Glaucia,
      seria uma manchete espetacular !!!!!!!!!!!!!
      :))
      São tantos altos e baixos que a gente sente quase todos os dias desse caminho maluco, não?
      mas vc já ligou a chavinha que realmente funciona para mantermos a sanidade: viver um dia de cada vez !
      e vamos que vamos!!!!!
      muito obrigada pelo teu comentário !!!!!!!
      bjs
      mia

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