Por André do Val (@andredoval)
7 ideias que eu tirei do livro “Ethical Slut” (ou “a puta ética”) sobre as infinitas possibilidades dos relacionamentos sexuais. O livro é um pouco antigo e tem uma abordagem bem heterossexual, mas me ajudou bastante numa época em que estava a começando a pensar sobre ter um relacionamento aberto.
No fundo, não tem uma garantia nem para o relacionamento convencional nem para o relacionamento aberto que não vai haver decepção ou mudança de interesse de alguma parte em algum momento. Porém, transparência é um ingrediente valioso para todo relacionamento saudável.
Conversem – Não existe um modelo padrão, podem combinar cada aspecto do relacionamento até estarem confortáveis para tentar novas modalidades de sexo e afeto.
Decidam – Quer saber/contar quando acontecer algo? Prefere saber antes ou depois de acontecer? Prefere fazer juntos ou separados. Qual o máximo de pessoas? É só sexo ou pode haver carinho e amizade? Pense bem…
Hierarquizem – É possível ter uma relação primária e outras secundárias. Dá pra levar dois relacionamentos equivalentes ao mesmo tempo, cada um com seu espaço. Pode acontecer desses dois se conhecerem e se relacionarem? E com outras pessoas?
Participem – Você pode ser solteiro e participar do relacionamento de um casal. Existe ainda o conceito de comunidade, com várias pessoas se relacionando entre si. Ou sem se relacionar formalmente.
Protejam-se – Prep, camisinha, anticoncepcionais, sorologia e todo recurso possível pra deixar a questão de saúde resolvida independentemente das questões afetivas.
Revisem – Você pode sempre pedir para conversar sobre tópicos que incomodam. Se dê o direito de mudar de ideia e refaça seus planos em conjunto até que todos estejam de acordo novamente.
Curtam! – Se não estiver bom pra todo mundo é porque tem algo que precisa ser corrigido.
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1 comentário
Boa! É isso mesmo: não há garantia de „até que a morte os separe“ em nenhum tipo de relAcionamento e o diálogo é o único caminho para um relacionamento sadio, seja ele a dois, a três, quatro ou cem mil! Adorei, André!