Ontem fui conhecer a mostra CasaCor 2022 que completa 35 anos nessa edição no icônico Conjunto Nacional, em plena Avenida Paulista.

Eu adoro conhecer novas tecnologias e materiais, acabamentos resistentes, inteligentes e sustentáveis. Valorizo um bom projeto de iluminação, mas acho um exagero quando um projeto quer contemplar todas as novidades e acaba perdendo a autenticidade e se distanciando cada vez mais das pessoas.

A boa notícia é que entre as consequências felizes do pós pandemia é que, por a casa ter sido de fato (muito) usada, as pessoas sentiram cada vez mais a necessidade de mais conforto e menos showroom. E isso refletiu no resultado dessa CasaCor 2022.

Os desenhos dos móveis vieram mais orgânicos e arredondados, é difícil encontrar uma mesa com quina e um sofá reto.

Queremos harmonia.

As imperfeições passaram a ser valorizadas dando lugar a paredes com acabamentos irregulares e tecidos texturizados.

Não temos medo de mostrar quem somos.

Sofás e poltronas ficaram mais largas e profundas priorizando o conforto à formalidade.

Queremos aconchego.

E mais do que nunca, queremos ficar perto da natureza visto os acabamentos em pedras naturais ou mesmo nos tons terrosos que estão presentes na grande maioria dos ambientes.

Se depender da decoração, nunca fomos tão felizes em home office.

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2 comentários
  1. É exatamente como eu sinto a transformação da minha casa no período da pandemia.
    Compramos um sofá muito mais gostoso, um quadro incrível e o escritório do meu marido veio parar na sala para ficar mais integrado ao nosso dia a dia. A casa ficou muito mais aconchegante com a ressignificação dos espaços. ?✨

    1. Que delícia esse relato. O escritório veio para sala, os limites dos cômodos mudaram e se houve um estranhamento no início, logo deu lugar a uma convivência que tanto estávamos precisando.

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Nesse 23 a ordem é descomplicar. Tirar-se da zona de desconforto (sorry Brené Brown) e procurar menos. Menos. Pausa.