No início dessa pandemia, li essa frase e resolvi adotá-la como um mantra. Sinceramente, naquela altura, não acreditava que seria por tanto tempo, mas seguimos respirando fundo e nos segurando firme com fita adesiva e bons pensamentos.

Tem horas em que eu não consigo acreditar que já se foi quase um ano e meio nessa espécie de labirinto gigante digno de filmes de suspense. Ao mesmo tempo em que tenho a sensação de estar nadando, nadando, sem um destino certo, não posso esquecer que, sim, coisas bacanas aconteceram nessa caminhada psicodélica.

E hoje estou aqui para te lembrar disso. É muito fácil, talvez até intuitivo, nos apegarmos às tensões por que passamos durante esse período. Vamos combinar, se até os produtores de “Black Mirror” resolveram dar um tempo nas próximas temporadas é sinal de que já estamos expostos a muitas bizarrices em nosso cotidiano.

Mesmo assim, será que não temos nenhum motivo para não deixar a peteca cair e seguir, do jeito que der? Definitivamente, como uma vez mencionei em uma live, não estamos concorrendo a nenhum Prêmio Nobel, então, permita-se estabelecer regras, atalhos, ações para seguir sua caminhada da melhor maneira nesses tempos tão indefinidos.

A verdade é que ninguém está bem. Não é o momento para vestir diariamente a sua capa de super-herói. Se permita pausas, desligar a mente e reconhecer que é impossível dar conta de tudo. Abrace com força o offline sempre que puder. Tome um café bem quentinho, leia um livro, aprecie a natureza. Faça algo que traga satisfação e se reinicie quantas vezes for necessário.

E tudo bem. Se existe alguma competição aqui é a de buscar alcançar “a linha de chegada” com alguma serenidade. Do melhor jeito que você der conta. E eu torço muito por você!

Um beijo e até a próxima.
Beta

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