Entendendo a sexualidade feminina na menopausa
A sexualidade faz parte do ser humano. Amor, carinho e intimidade desempenham um papel em relacionamentos saudáveis ​​até a velhice. Você costuma ouvir sobre a importância da saúde física, mental e espiritual, mas sentir-se confiante em relação à sua sexualidade também é importante. Por isso é preciso entender a sexualidade feminina na menopausa.

Atingir a saúde sexual permite:

  • Relacionamentos saudáveis
  • Gravidezes planejadas
  • Prevenção de doenças

É essencial estar bem informado sobre todos os aspectos da saúde sexual e o que é necessário para ter uma vida sexual satisfatória. Da mesma forma, é importante estar ciente dos fatores que podem complicar sua saúde sexual. Não deixe que o constrangimento impeça você de levantar preocupações ou fazer perguntas ao seu médico.

Envelhecimento e saúde sexual das mulheres
À medida que as mulheres se aproximam da menopausa, seus níveis de estrogênio diminuem, o que pode levar à secura vaginal e à excitação sexual mais lenta. Mudanças emocionais podem aumentar os sentimentos de estresse, o que também pode mudar o interesse pelo sexo.
Enquanto algumas mulheres podem gostar mais de sexo sem se preocupar com a gravidez, mudanças naturais na forma e no tamanho do corpo podem fazer com que outras pessoas se sintam menos desejáveis ​​sexualmente.

Sexualidade feminina na menopausa

Entendendo a resposta sexual feminina
As respostas sexuais, embora aqui sejam descritas como partes separadas do ciclo de resposta sexual, estão intimamente relacionadas. O ciclo de resposta sexual de cada mulher é único, e os estágios do ciclo nem sempre ocorrem em uma ordem específica. Muitas mulheres experimentam o ciclo de resposta sexual de maneira diferente em diferentes períodos do mês e durante diferentes estágios da vida. Esse ciclo de resposta combina mente, corpo e relacionamento. O ciclo pode ser facilmente interrompido, principalmente por dores físicas.

O ciclo de resposta sexual inclui:

  • Intimidade emocional: um sentimento de proximidade e experiências compartilhadas entre as pessoas.
  • Estímulos sexuais: qualquer coisa que incentive a excitação sexual, como conversa, música, leitura ou visualização de material erótico, toque ou outra estimulação física direta.
  • Excitação sexual: alterações fisiológicas que ocorrem em resposta à estimulação, que podem ser percebidas como sentimentos agradáveis ​​na mente ou nos tecidos genitais.
  • Desejo sexual: querer uma conexão sexual.
  • Satisfação física e emocional: sensação de conexão física e emocional.

A sexualidade feminina percorre diversos períodos da vida da mulher, desde a infância, passando pela adolescência, período adulto, gestação, menopausa até chegar à terceira idade, em todos esses momentos esse comportamento se apresenta de maneiras diferentes. Tratando de sexualidade não existe conceito de normal/anormal; falamos em práticas, comportamentos ou atitudes que causam sensações de prazer, tranquilidade, felicidade ou outras que levam a pessoa ao sofrimento, quando o sentimento que advém é a tristeza ou infelicidade o tratamento ou terapia sexual até indicado. As principais queixas relacionadas à sexualidade que motivam a busca pelo tratamento são a falta de desejo sexual (desejo hipoativo), falta de orgasmo (anorgasmia), ejaculação rápida e disfunção erétil (importância sexual).

O aspecto mais importante que acompanha o desejo sexual é a libido, que é caracterizada como a energia aproveitável para os instintos de vida. Esse comportamento está vinculado a aspectos emocionais e psicológicos. Segundo Freud, a libido não está relacionada somente com a sexualidade, mas também está presente em outras áreas da vida, como nas atividades culturais, caracterizadas pela sublimação da energia libidinosa de Freud.

A falta de libido representa, atualmente, a queixa sexual mais comum no universo feminino. As mulheres queixam-se, na maioria das vezes que, em relacionamentos estáveis, após algum tempo de convivência, o desejo vai desaparecendo, chegando algumas vezes à nulidade total. Algumas referem que podem passar meses sem relações sexuais sem que isso lhes faça nenhuma falta.

O tratamento, após afastadas as causas médicas gerais e ginecológicas, compreende terapia sexual que visa analisar a dinâmica da paciente desde o início de sua atividade sexual, avalia também a parceria do casal e propõe alternativas para que ambos recuperem sua vontade e prazer. Distúrbios sexuais são usualmente diagnosticados quando são parte importante das alterações da sexualidade de um indivíduo. Podem existir por toda a vida o aparecerem devido a experiências de vida ou a patologias clínicas e/ou psiquiátricas.

Dificuldades de relacionamento podem levar ao aparecimento de patologias da sexualidade humana e vice-versa. Essas dificuldades podem ou não desencadear ansiedade na pessoa afetada, dependendo do quadro clínico e da visão que a pessoa possui sobre a importância do sexo em sua vida.

As alterações da função sexual continuam sendo altamente prevalentes e causadoras de sofrimento. É comum que estas alterações sejam escondidas com muito conflito pela pessoa acometida, ocasionando solidão, ansiedade e sintomas de depressão.

Segunda pesquisa feita pelo Ibope, 88% das brasileiras em algum grau de desconhecimento sobre ressecamento vaginal; 20% não sabiam o que é e 68% conheciam pouco. Esse é um problema que atinge muitas mulheres e por diversas vezes passa despercebido. Ele pode ser ocasionado por diversos motivos, desde a falta de excitação suficiente, menopausa, uso de medicamentos e anticoncepcionais, doenças ginecológicas, ansiedade e outros fatores.

Quando uma mulher não sobre de falta de libido e consegue ter uma vida sexual ativa, ela pode atingir o orgasmo, que é a conclusão do ciclo de resposta sexual que corresponde ao momento de maior prazer. Pode ser experimentado por ambos os sexos, dura poucos segundos e é sentido durante o ato sexual ou a masturbação. O orgasmo pode ser detectado com a ejaculação na maioria das espécies de mamíferos masculinos. Na mulher corresponde à contração da musculatura profunda da pelve, na forma de pequenos espasmos periódicos, com duração de alguns segundos, podendo repetir-se mais de uma vez durante o envolvimento sexual. Vale ressaltar que em ambos os sexos o orgasmo é seguido de um período chamado resolução, quando o organismo volta à condição de repouso.

A dificuldade ou incapacidade em atingir o orgasmo representa outra causa muito comum de queixa sexual entre as mulheres, e merece atenção especial porque costuma anteceder a falta completa de desejo. Uma vez que a paciente vive repetidamente a frustração de não conseguir atingir o orgasmo vai perdendo o interesse sexual, até que desenvolva a falta de desejo ou até mesmo a aversão sexual.

O diagnóstico é feito pelo terapeuta sexual, mas muitas vezes o ginecologista será a primeira pessoa para quem a mulher se queixa. O tratamento, como em outros problemas sexuais, passa pela avaliação médica e ginecológica completa. Afastadas doenças gerais, encaminha-se a paciente à terapia sexual. Através de técnicas específicas, o terapeuta pode buscar a raiz do problema e tratá-la adequadamente. Após algum tempo de acompanhamento a paciente consegue voltar a ter prazer nas relações.

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